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domingo, 28 de setembro de 2014

Sua empresa já demitiu algum funcionário por desrespeito a regras de segurança?

A maioria das empresas tem regras rígidas quanto ao cumprimento de normas de segurança. Muitas vezes constando em contrato de trabalho que o descumprimento de tais regras estarão sujeitas a medidas disciplinares duras.

Porém, um senso comum é o de que raramente medidas disciplinares duras são impostas aos trabalhadores que descumprem normas de segurança, principalmente em níveis mais altos, como de diretoria, gerência e supervisão.

Gostaria de saber a opinião de vocês sobre este assunto. Sobre como as empresas e em especial os departamentos de Recursos Humanos lidam com os funcionários que descumprem  de normas de segurança.

Compartilhem suas opiniões....

MPT pede indenização de R$ 5 mi por morte de operário na Arena Pantanal


Trabalhador morreu após descarga elétrica durante construção do estádio.
MPT apontou na ação civil pública 49 autos de infração contra a empresa.

O Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT) ingressou com uma ação civil pública contra as empresas que integram o consórcio contratado pelo governo do estado para serviços de instalação e manutenção do sistema elétrico da Arena Pantanal, emCuiabá, e pede a condenação das terceirizadas ao pagamento de R$ 5 milhões em indenização por danos morais coletivos. O pedido de liminar se dá mediante a morte do operário Muhammad'Ali Alerrandro Paolo Poseidon Maciel Afonso, de 32 anos, que recebeu uma descarga elétrica enquanto trabalhava na obra de construção do estádio e, segundo o MPT, em razão de irregularidades trabalhistas constatadas no local.

Ele era funcionário da empresa Etel Engenharia Montagens e Automação Ltda e morreu no dia 8 de maio deste ano. A assessoria de imprensa informou que a empresa não foi comunicada formalmente sobre o pedido. Por meio de nota, a Etel informou ainda que lamenta o acidente ocorrido com o funcionário e que, desde o primeiro momento do fato, tem contribuindo com as investigações, além de ter dado todo o suporte financeiro e psicológico à família da vítima.
O Ministério Público do Trabalho aponta que a ação civil pública também será para determinar o cumprimento de 49 obrigações trabalhistas, sob pena de multa. A procuradora do Trabalho, Marselha Silvério de Assis, ressalta que a medida visa garantir a segurança dos funcionários da empresa que ainda prestam serviços na Arena Pantanal.
O consórcio, composto por duas empresas, foi contratado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) para realização de vários serviços técnicos no estádio relativos à implementação dos sistemas de telecomunicações, de segurança, de sonorização, entre outros.
A procuradora explica que a ação é resultado de um longo processo de investigação que reúne dois laudos periciais elaborados pela Perícia Oficial e Identificação (Politec) e o relatório do acidente de trabalho emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), bem como imagens do circuito interno de TV, que se encontram sob sigilo, e outros documentos requisitados à Etel Engenharia. Todas as provas confirmam que houve negligência por parte da empresa.
Reportagem publicada em: http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/09/mpt-pede-indenizacao-de-r-5-mi-por-morte-operario-na-arena-pantanal.html em 24/09/2014 19h39.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Empresário e funcionário são presos em flagrante pela Policia Federal, por não adequar máquinas à NR12. E descumprir interdição do MTE.

Matéria publicada no Jornal da Nova em 30/07/2014 referente ao descumprimento da NR-12!!

Atenção à NR-12!! Esta norma está sendo mais duramente fiscalizada pelo MTE.

Artigo original pode ser visto em:

http://www.jornaldanova.com.br/noticia/nova-andradina/35,36800,empres%C3%A1rio-e-funcion%C3%A1rio-s%C3%A3o-presos-em-flagrante-pela-pf-em-nova-andradina

Segue a matéria.

Empresário e funcionário são presos em flagrante pela Policia Federal, por não adequar máquinas à NR12. E descumprir interdição do MTE.

Na manhã desta quarta-feira (30), o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), MPT (Ministério Público do Trabalho) juntamente com a Polícia Federal de Dourados, prenderam o empresário Aristeu Lourenço da empresa AGM Móveis e um funcionário da Madeireira Tupi, identificado apenas como Carlos.

Segundo o Dr. Jeferson Pereira, Procurador do Trabalho no município de Dourados, disse com exclusividade ao Jornal da Nova, que no dia 30 de maio deste ano, a equipe de auditores fiscais do trabalho estiveram em Nova Andradina e, na oportunidade realizou a fiscalização de duas empresas do ramo de Serrarias. Sendo elas, Madeireira Tupi e AGM Móveis.

Durante a fiscalização foi constatado que as duas empresas estavam utilizando máquinas e equipamentos em desacordo com a norma regulamentadora nº 12 do Ministério do Trabalho e Emprego. Normas que disciplinam todas as adequações relacionadas às máquinas e equipamentos, para que possam funcionar de forma que não oferecerem riscos a saúde e, a integridade física dos trabalhadores.

Conforme o Procurador do Trabalho, na época, os fiscais constataram as irregularidades, onde na oportunidade resultou na interdição das máquinas que foram caracterizadas irregulares, após elaboração dos laudos técnicos.

Para o procurador, o procedimento de praxe seria que as empresas parassem o funcionamento das máquinas, para proceder a analise de risco, e, a adequação das mesmas. O que não havia sido feito, até a presença da fiscalização, na manhã desta quarta-feira (30), resultando nas prisões. 

Nesse período, ao invés de se adequarem, as empresas em questão entraram com mandato de segurança na 2ª Vara da Justiça do Trabalho em Dourados, a fim de suspenderem a interdição. Sem sucesso, pois a decisão judicial foi para não suspensão à interdição. Razão pela qual as máquinas deveriam estar paradas, até uma completa adequação.

A autorização do funcionamento dos equipamentos, só poderia ser concedida com a adequação as normas trabalhistas vigentes, após nova vistoria dos auditores fiscais do trabalho. O que não foi feito conforme o Procurador do Trabalho.

Durante 60 dias, entre os dias 30 de maio e 30 de julho, as empresas continuaram mantendo o funcionamento das máquinas irregularmente, expondo os trabalhadores a graves riscos a vida e saúde. Conforme apuração dos auditores na manhã desta quarta-feira (30).

Responsabilização criminal 
Diante da infringência, os empresários que representam legalmente as empresas em questão, serão responsabilizados pela conduta criminosa, conforme os artigos nº 132, por expor a vida ou a integridade física de uma pessoa a risco grave eminente, e, artigo nº 330, por descumprimento de uma ordem administrativa. 

Após a conclusão dos novos laudos, os empresários foram conduzidos para a Delegacia da Polícia Federal de Dourados, onde será feito o auto de prisão em flagrante de ambos. Posteriormente, os dois serão indiciados e responderão na Justiça Federal pela prática dos crimes já mencionados.

O procurador orienta os empresários das industriais; seja do ramo frigorífico, curtume, serrarias, etc..., que procurem observar à disciplina quanto às normas regulamentares trabalhistas.

O procurador disse não ser contra a atividade econômica das empresas. Até porque geram empregos e renda, mas de forma sustentável e, respeitando a integridade dos seus trabalhadores, pois são eles que garantem a riqueza do empregador. 

Por fim, Jeferson Pereira lembrou que, há um ano atrás, dois trabalhadores da Madeireira Tupi sofreram acidente grave durante jornada trabalhista justamente nas máquinas de risco. Os trabalhadores que não tiveram o nome revelado estão encostados, desde então.

Durante a operação, ambos os advogados das empresas estiveram presentes, mas não quiseram comentar o caso com a reportagem.

Após serem ouvidos na Delegacia de Polícia Federal em Dourados, tanto o empresário, quanto o funcionário já foram liberados e a previsão é que retornem até a noite na cidade.

Análise de Acidentes e Incidentes - Um aliado na busca da PREVENÇÃO!!!

Nesse artigo pretendo discorrer sobre a importância da investigação de acidentes e incidentes na construção de um Programa de Segurança dentro das organizações.


Investigar acidentes pode ser uma ferramenta muito poderosa quando a técnica for bem estruturada e utilizada para reduzir acidentes. A investigação pode auxiliar na criação de uma cultura de segurança, na implementação de melhorias continuas, no envolvimento de todos, etc...

Processos industriais são complexos e envolvem basicamente três estruturas organizacionais:

Organização  -  Tecnologia  -  Recursos Humanos

Por mais documentados e estruturados nem todas as atividades são cobertas por procedimentos,  isso sem falar na atividades não rotineiras.
Isso quer dizer que “infelizmente” acidentes acontecem quando menos se espera

E o papel do gestor é garantir que um programa preventivo seja implementado para minimizar ocorrência e gravidade.
Todo esse programa passa por etapas de cultura que devem ser compreendidas e administradas no seus respectivos níveis de maturidade.
A teoria de Bradley  possibilita entender o cenário em que a empresa se encontra e definir estratégias direcionadas para cada etapa.
A figura abaixo descreve a relação entre o fortalecimento da cultura de segurança versus o nível de acidentes.


Investigação de Acidentes como Ferramenta Preventiva ?

Sabemos que o programas preventivos devem ser conduzido com toda a energia possível. Barreiras de proteção devem ser definidas como forma de minimizar o risco.
Porem, infelizmente sabemos que:

              RISCO ZERO NÃO EXISTE....

A figura abaixo ilustra isso:



Sendo assim, nossa atitude perante um acidente  é não desanimar nem procurar culpados e sim corrigi-los através de medidas imediatas de contenção dos riscos e utilizar o evento como lição para o aprendizado e amadurecimento do sistema.

 APRENDIZAGEM ATRAVÉS DE ERROS...

Desde pequenos aprendemos que erros marcam mais do que sucessos.... 
No caso da construção da cultura de segurança essa premissa deve ser também considerada ou seja,  acidentes ocorrem mas é inaceitável que ocorram mais de uma vez.
Eliminar possibilidades de reincidências deve ser o foco desse processo.

Porem nem sempre é simples...  

Metodologias devem ser aplicadas para garantir o sucesso desse programa.
Esse aprendizado deve ser estruturado, deve respeitar o nível de cultura de segurança da empresa e considerar as ferramentas adequadas, minimizando com isso o risco de frustração com resultados não satisfatório.

Algumas das etapas a serem consideradas nesse processo:

  •   Treinamentos e procedimentos para a utilização de Ferramentas especificas para a investigação de acidentes.
  •   Utilização de canais de  comunicação de acidentes envolvendo os diferentes níveis (o que comunica, pra quem , quando  e quais os resultados esperados);
  •   Forte sistema de tratamento de Ação Corretiva e Preventiva para a condução das etapas de investigação e eliminação das causas;
  •   Garantia da eficácia das ações tomadas...


 A NEXT Engenharia e Consultoria está capacitada para te auxiliar na implementação de programas de INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES em todas as etapas de seu processo.

Entre em contato conosco........












sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Ventilação Industrial

Depois de um período fora do ar, retomo as postagem com um assunto muito importante e pouco difundido nas área de segurança do trabalho...a VENTILAÇÃO INDUSTRIAL!

Segue abaixo um resumo de uma aula que achei muito interessante sobre o assunto:

VENTILAÇÃO INDUSTRIAL


1 – VENTILAÇÃO PARA CONTROLE TÉRMICO

Uma outra aplicação da ventilação geral é o controle térmico das condições de trabalho como se verá a seguir.
Exemplos de atividades industriais onde o stress térmico é relevante são:
siderúrgicas, forjarias, vidrarias. Na indústrias de papel e celulose e mineração o problema é agravado pela presença de umidade que reduz a capacidade de dissipação do organismo pela redução da sudorese.


1.1 – METABOLISMO

O processo pelo qual o corpo humano processa os alimentos é denominado genericamente de Metabolismo. Os alimentos são Metabolizados para duas finalidades : formação ou crescimento das estruturas corporais (Anabolismo) e disponibilizar energia para a realização de um trabalho (Catabolismo).
Esses processos ganham freqüentemente espaço na mídia esportiva relacionados aos incidentes do uso de drogas em competições. Os anabolizantes são utilizados por aqueles que querem aumentar a massa muscular, halterofilistas por exemplo. Para os corredores o requisito é aumentar a disponibilização de energia em um curto tempo. Na verdade essa rapidez é uma medida do estado atlético ou condicionamento físico. O Catabolismo pode ser assemelhado à uma máquina de Carnot. Para que exerça certo trabalho físico é necessário que receba calor de uma fonte quente através do metabolismo dos alimentos e rejeite calor para uma fonte fria ( o ambiente ) à uma temperatura corporal praticamente constante de 36ºC.



Inicialmente os mecanismos de rejeição predominantes são a radiação e a convecção; se há a necessidade de maior dissipação a circulação cutânea é incrementada pelo aumento da freqüência dos batimentos cardíacos (freqüentemente se diz que o indivíduo fica vermelho).
Num segundo estágio o processo de evaporação é acionado através da sudorese.


Os agravos que podem advir da exposição excessiva ao calor são:

- Colapso: Se a temperatura corporal atinge >40 C a sudorese é suspensa o que agrava ainda mais a condição. Nessas condições a vítima deve ser resfriada imediatamente, inclusive por imersão.
- Exaustão: A temperatura corporal atinge 38~39 C. A perda de sais com o suor gera diferença de concentração entre o liquido corporal interno e externo à membrana encefálica gerando
pressão osmótica que se manifesta como dor de cabeça. Náuseas, sede, tontura, fraqueza e tremor. A vítima deve tomar líquidos e sais (soluções isotônicas).
- Câimbra: Contração involuntária dos músculos causada pela perda de sais de potássio com a sudorese. As soluções isotônicas sempre têm potássio.
 - Assadura: Causada pelo atrito da roupa suada com a pele causando irritação. As roupas de trabalho devem ser sempre de fibra natural (brim) que permitem a evaporação e a absorção do suor. É importante lembrar que até um certo limite, as pessoas se adaptam ao calor (aclimatação) como ressalta a primeira ilustração acima, entretanto os limites da Norma devem ser respeitados independentemente dessa consideração.

A tabela abaixo (NR-15) lista a Taxa de Metabolismo (M-W = calor rejeitado) para várias condições de trabalho.


1.2 – ÍNDICE DE EXPOSIÇÃO AO CALOR

A capacidade do corpo de dissipar a TdeM depende então das condições ambientes: temperatura, umidade e radiação.
Essas condições são aferidas pelo Indice de Bulbo Umido-Temperatura de Globo (IBUTG, em inglês WBGT), o qual é uma combinação de três medidas:

tbn = temperatura de bulbo úmido natural.

tbs = temperatura de bulbo seco

tg = temperatura de um corpo negro em equilíbrio com o ambiente. È medido por um termômetro inserido em um globo metálico fosco de cor negra.


Para ambientes sem carga de radiação o índice é dado por:

Com radiação:





O IBUTG limite é função do grau de atividade conforme tabela abaixo :



Os valores da tabela são os da legislação brasileira mas são substancialmente os mesmos da ACGIH.

Exemplo: Supor a sala de aula em um dia com as seguintes condições:

tbs = 28ºC

Umidade relativa = 70%

tbn = 24,0 ºC

tg = 30 ºC ( não há paredes ou janelas voltadas para o sol, a ocupação é limitada)

Pela tabela, para trabalho leve, o IBUTG poderia atingir 30ºC, portanto o ambiente é seguro para trabalho industrial.
Entretanto, as condições supostas estão longe das condições de conforto para instalações de ar condicionado o que, mais uma vez evidencia que em ventilação se trata de salubridade e não de conforto.

1.3 – VENTILAÇÃO NECESSÁRIA PARA CONTROLE

A ventilação para controle térmico é feita para remover a carga térmica do ambiente e evitar que as condições atinjam um IBUTG inaceitável.

Nada pode ser feito, com ventilação, para a redução do tg .

Para a determinação da carga térmica deve-se recorrer aos métodos vistos em Controle Térmico do Ambiente.

Considere-se um ambiente com a carga térmica WS (sensível), WL (latente) e uma temperatura de globo tg .
O ar externo está nas condições tbn e tbs com o teor de umidade correspondente de U1 [kg h2o / kg ar] .
Se uma vazão Q [ m3 /s ] de ar é insuflada no ambiente, ao absorver a carga térmica atingirá a condição:

tbs2 = tbs + Ws / Q ρ Cp

U2 = U1+ WL / λv Q ρ

Onde:

ρ = densidade do ar = 1,293 kg/m3 nas CNPT

Cp = Calor específico do ar = 0,24 kCal / kg ºC (praticamente constante)

λv = Entalpia de vaporização da água ≅ 550 kCal/kg

Com os valores de tbs2 e U2 e o auxílio da carta psicrométrica podemos encontrar tbn2 e o correspondente IBUTG para o ambiente.
Dependendo das condições do ar externo é possível manter a condição salubre variando a vazão de ar insuflado.
Se a carga latente não é relevante e o ar ambiente tiver baixa umidade relativa pode ser viável a utilização de resfriamento evaporativo do ar de insuflação.

Em grande parte das instalações industriais o prioritário é atuar na redução do tg principalmente através da redução da radiação solar absorvida pelo teto. No caso de radiação de superfícies quentes, é usual o emprego de biombos e até mesmo roupa refletiva.

Como prática geral, qualquer superfície a temperatura superior a 70o C deve ser isolada para proteção pessoal, independentemente de outro requisito técnico.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

NITROGÊNIO - Acidente por Asfixia!

Hoje vamos abordar um risco “silencioso” que muitas vezes passa desapercebido ....  a asfixia pelo uso de Nitrogênio!!


Vamos entender as características do Nitrogênio  e conhecer as medidas preventivas pode salvar vidas!!!

1) Entendendo o NITROGÊNIO...


Nossa atmosfera é constituída por 78% em volume de Nitrogênio (N2), 21% de Oxigênio e 1% de outros gases:

2) Características do NITROGÊNIO:

- É um gás inodoro, incolor e insipido – o que faz dele não ser detectado pelo ser humano;

- Normalmente utilizado na prevenção de oxidação de matérias-primas, reações químicas, etc;

- Utilizado na prevenção de incêndio e explosões para reduzir ou eliminar a concentração de  O2;

- É fornecido para as empresas na forma líquida ou em tanques de alta pressão e baixas temperaturas;

3) Como o NITROGÊNIO afeta as pessoas:

O Nitrogênio reduz a concentração de Oxigênio do ar aumentando a sua concentração na respiração o que pode causar tonturas, sonolência, náusea, excesso de salivação, perda da consciência e ate levar à morte.

Ou seja, o Nitrogênio por sí só não mata, é um gás inerte!!! 

O perigo está no fato de que o Nitrogênio em um ambiente confinado "rouba" o lugar do Oxigênio do local, diminuindo sua concentração e levando uma pessoa exposta por determinado tempo a asfixia, resultando em sua morte!  

4) Algumas medidas PREVENTIVAS ao manusear o Nitrogênio:

- Identificar as áreas e tubulações ;




 - Instalar nos locais medidores de concentração de Oxigênio  – Oxímetro  
associado  a dispositivo de alarme sonoro e visual em caso de queda da
concentração de oxigênio no ambiente;


Alguns modelos de Oxímetros:
    

- Desenvolver um programa de treinamento e conscientização dos
 funcionários que atuam no manuseio ou na área de risco 
de vazamentos acidentais de Nitrogênio;

- Associar esse risco ao  PAE – Plano de Atendimento a Emergência;


5) Segue abaixo um modelo de folder que pode ser usado para 
conscientização dos colaboradores:


 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Modelo Orientativo de Elaboração do PPRA

Gostaria antes de mais nada esclarecer que o termo "MODELO" não é o mais adequado para designar este documento que disponibilizo. Utilizo este termo apenas para facilitar o entendimento do que se trata o assunto. 

O termo modelo dá a entender que é um documento pronto, finalizado, onde o usuário apenas preenche os campos em branco e está pronto seu PPRA!!!

O PPRA está longe de ser um documento deste tipo. Muitos profissionais pegam modelos prontos na internet, mudam as informações da empresa, colocam seu logo e apresentam como documento oficial. O PPRA é a sigla para "Programa de Prevenção de Riscos Ambientais" e é uma ferramenta de gestão da Segurança e Medicina do Trabalho muito importante para todas as empresas, por isso sua elaboração deve ser bem desenvolvida.

Ele consiste em um mapeamento minucioso do ambiente de trabalho como um todo, identificando-se todos os riscos presentes ao trabalhadores, tanto em relação a sua segurança quanto a sua saúde. Após sua elaboração, esta ferramenta fornece recursos para o monitoramento e controle dos riscos existentes no ambiente.  É de observância obrigatória a todas as empresas, independente de seu tamanho ou segmento de acordo com o que preconiza a Norma Regulamentadora número 9.

Importante ressaltar que o PPRA não deve ser encarado como um simples documento que é exigido pela fiscalização. Deve ser bem elaborado, analisando-se detalhadamente cada ambiente de trabalho, listando todos os riscos presentes e de posse deste monitoramento, desenvolver ferramentas gerenciais e executivas, como um plano de ações, para eliminar ou minimizar os riscos à saúde e a segurança dos trabalhadores. 

Temos que tomar cuidado para não elaborarmos um PPRA e depois engavetá-lo até a próxima revisão.

E cuidado para não cair no erro de elaborar o PPRA somente para cumprir exigências e depois "conviver" com os riscos ali identificados sem nada fazer para eliminá-los ou minimizá-los.

O PPRA deve significar o início dos trabalhos para promover a segurança e saúde do trabalho dentro do ambiente de uma empresa e não o seu fim!

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Apresento para download abaixo um modelo orientativo para elaboração de um PPRA, que dispõe as diretrizes e orientações para a condução dos trabalhos.
Reafirmo que este documento é apenas orientativo, devendo ser usado como guia na elaboração dos trabalhos levando-se em conta as características de cada empresa.

Segue o arquivo para download abaixo:

Modelo Orientativo de Elaboração de PPRA.doc